Agência Não-Governamental do Turismo Lusitano

Você é Bem-vindo à Lusitânia. Em língua Lusitânica dizemos Leukitanea (para Lusitânia) ou Luirokitanea (para Terras Lusas) no plural. Mas por favor, não confunda os Lusitanos com os portugueses e muito menos com os espanhóis. Nem tão pouco, julgue a Lusitânia como sendo Portugal ou Espanha, não. Há que separar as águas, ou melhor, as terras! A Lusitânia hoje é um país ocupado por Portugal (a actual área central ou o berço dos Lusitanos, corresponde praticamente a toda a região centro das Beiras e alguns concelhos dos distritos vizinhos) mas históricamente, a Lusitânia engloba para além desta área, também, a região Calaica (Minho e Trás-os-Montes) e parcialmente pela Espanha (o território Luso sob ocupação espanhola corresponde à actual região da Galiza e a parte das províncias fronteiriças da Região da Extremadura e Andalucia). Os Lusitanos são um povo muito conhecido pela sua hospitalidade, orgulho e coragem. Infelizmente, hoje somos um povo oprimido, reprimido e discriminado, e um país ocupado e dividido por outros dois países, por Portugal e Espanha. Tal como acontece por exemplo com outras nações do planeta, como os Bascos do País Basco, os Cretenses de Creta, os Chechenos da Chechénia, os Curdos do Curdistão, os Tibetanos do Tibete ou os Cabindeses de Cabinda. O povo Lusitano nativo e autóctone é reprimido e oprimido na sua própria terra ocupada e governada pelo “apartheid” da minoria neo-latina portuguesa (e em parte espanhola também) que detém o poder e que através do seu colonialismo interno oprime os outros povos e regiões de Portugal (tal como os espanhóis o fazem aos outros povos Ibéricos). O povo indígena Lusitano, hoje social e culturalmente oprimido está impedido de se expressar livremente com a sua própria cultura, cultos, tradições e variações linguísticas na sua própria terra, uma realidade só equiparável à dos povos nativos da América do Norte ou à dos aborígenas da Austrália, por exemplo. Politicamente, o povo nativo Lusitano está impedido de governar a sua própria terra, pois o governo elitista da minoria criola portuguesa, não reconhece a existência do povo Lusitano nem permite a criação de uma região eduma assembleia autónoma para a Lusitânia. Contudo, apesar do nosso sofrimento diário, desde à mais de dois mil anos, apesar da nossa resistência e luta pela liberdade, os Lusitanos são um povo pacífico, tolerante e aberto a todos aqueles que nos visitam para conhecerem a verdadeira Nação Lusitana. Desde que venham por em paz e por bem...

A Lusitânia é uma Nação (não independente) antiquíssima, muito mais antiga que Portugal, que é só o Estado europeu mais antigo, o seu povo, os indígenas Lusos, são mesmo o povo mais antigo da Europa, o nosso país está situado na parte mais ocidental da Europa. Hoje todo o seu território nacional Lusitano encontra-se ocupado pelo neo-colonialismo interno português e pelo imperialismo espanhol. Principalmente o Português, que se recusa a reconhecer a identidade étnico-cultural do povo Lusitano e que sempre se tem negado a dar autonomia político administrativa à região histórica da Lusitânia. Perguntem aos governantes, à classe política ou às elites sociais portuguesas se isso é mentira... Claro, que todos os Lusos o sabem, mas o resto do mundo, infelizmente não o sabe, desconhece mesmo a dura realidade em que vive o povo Lusitano em Portugal e na sua própria terra hoje ocupada. Com uma superfície total de cerca de 70.000 km2 (no nosso passado áureo o país chegou a ter uma área muito superior a 200.000 km2) o país encontra-se dividido pelos dois Estados de língua neo-latina da península Ibérica que oprime os restantes povos nativos da Ibéria. A área actual ocupada por Portugal corresponde a cerca de 60% do total e a área sob ocupação de Espanha é cerca de 40%. O povo nativo Lusitano ainda é maioritário na sua terra apesar do genocídio social, cultural, religioso e linguístico, perpetrado no passado pelos espanhóis em larga escala e em menor escala pelos portugueses que usurparam a identidade histórica e nativa dos Lusitanos. Os Lusitanos racialmente puros são cerca de 1.000.000 e vivem maioritariamente no interior da região das Beiras na parte portuguesa. O relevo montanhoso da Lusitânia e um certo isolamento do poder central, permitiu que os Lusitanos sobrevivessem nas Terras Lusas desde tempos remotos até hoje. Mas a este número temos de acrescentar mais de 3.000.000 de Calaicos (um povo historica, religiosa e linguísticamente inserido dentro da antiga Confederação Lusitana), e mais cerca de 2.000.000 de descendentes de Lusitanos mestiçados que desconhecem a sua verdadeira identidade nacional. Resumindo, na verdade, os indígenas Lusitanos são a maioria da população portuguesa, mas são os neo-latinos portugueses (em número não superior a um milhão) quem nos governam. Ou seja, em Portugal, hoje, a maioria nativa da população é governada por uma minoria estrangeira nativa. Mas quem detém na verdade o poder no país, são outros, americanos, espanhóis, franceses, ingleses ... Quanto à parte espanhola do território Lusitano, a população nativa Lusa foi quase totalmente exterminada no passado, com excepção da Galiza. A moeda utilizada actualmente na Lusitânia é o Euro, tal como a dos dois Estados neo-latinos membros da União Europeia. No futuro, a Lusitânia também quer ser parte da Europa, mas como País independente e livre, e não como uma região atrasada e esquecida por Portugal.